Longe dos holofotes, Adriana Gama está presente no grupo desde a fundação, mas nunca à frente dos ritos culturais. Ela é responsável pelo suporte técnico nas áreas burocráticas, financeiras e também pela cozinha. 

Adriana é quem mantém sólidas as estruturas do espaço, seu trabalho é imprescindível para que o Ibaô aconteça, sobretudo por se responsabilizar pela comida, característica inerente ao coletivo e famoso, principalmente, pelas fartas e deliciosas galinhadas, feijoadas, caldos e o tradicional sanduíche de carne louca.

 

“Em todas as ações que acontecem aqui, a culinária tem um papel muito importante, sem ela o evento é impossibilitado. Por isso, o significado de Adriana aqui para casa é extremamente necessário”, diz Andréia Mendes, participante do coletivo.  

Até trabalhar no Ibaô, ela conta que nunca havia sido cozinheira. “Partiu da necessidade dessa área fazer parte dos eventos. Aqui nós conquistamos pela boca”, afirma Adriana.  

 

A culinária é parte da identidade do Ibaô. O saber e o sabor são formas de manifestar a memória, a história e a cultura negra dentro do grupo de uma maneira tida como rotineira, mas que é de compressão democrática, ligando gerações presentes com as do passado.