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LUCIA CASTRO

Lúcia Castro é mulher negra, lésbica, militante ativa de grupos de defesa dos direitos da comunicade LGBT.

Lúcia começou a frequentar a Comunidade Jongo Dito primeiramente de forma despretensiosa e se apaixonou pelo tambores e pela roda de jongo.    Por ser assumidamente homossexual e não usar saia, ela ajudava na comunidade mas não participava das Rodas de Jongo.Segundo a tradição, nas Rodas de Jongo a participação é da  Iaiá ( feminino/saia) e um Ioiô (masculino/calça), nem duas mulheres (Iaiá), nem dois Ioiôs não podem dançar juntos na roda. Depois de um tempo participando da comunidade sem integrar a roda, ela é “abençoada e convidada” pelo Tio Dudú - um dos “ mais velhos”. Alessandra Ribeiro, neta de Dito Ribeiro e sobrinha de Tio Dudú conta que a partir da atitude repleta de sabedoria do  tio se deram conta que é a essência humana e a ancestralidade para estarem na roda. Lúcia também é uma das mulheres do grupo que toca tambor na comunidade.

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