Fabiana Ribeiro

Formada em Comunicação Social pela PUCCAMP. Coordenou departamentos de Comunicação na Prefeitura Municipal de Campinas se especializando na área cultural. Pós-graduada em comunicação social pela ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing. Cursou Cinema Documentário na Escola S. Cinema i Audiovisuals de CatalunyaAudiovisual, Barcelona, Espanha. Responsável por vários projetos de comunicação visual na área cultural. Atua na área de fotografia desde 2013 registrando imagens se especializando em movimentos culturais e sociais. O acervo de imagens de registro de cultura tradicional e popular gira em torno de mais de 30  mil imagens.

 Fotografar as manifestações, celebrações e ações dos grupos de cultura popular trouxe uma aproximação profunda da fotógrafa com os grupos e com suas memórias.  Forma parcerias, principalmente no que diz aos registros dos grupos, se tornando um dos profissionais reconhecidos pelos grupos nessa área. Também participa de ações dos grupos e comunidades que vão além dos registros, atualmente compõe ainda a equipe de trabalho que está fazendo o plano de salvaguarda do Jongo Dito Ribeiro junto ao IPHAN.

Integra a equipe do coletivo Jornalistas Livres atuando como fotojornalista.

Realiza oficinas e palestras sobre fotografia e democratização da mídia e também é uma das fundadoras do “foto coletivo” de fotógrafas Carolinas.

Em seu currículo como fotógrafa possui diversas exposições que aconteceram nos seguintes locais Mis Campinas, Virada Sustentável, Museu da Cidade, Senac Campinas, Casa de Cultura Fazenda Roseira, Estação Cultura de Campinas e Ceasa Campinas.  As exposições sempre estiveram interligadas com as questões do projeto apresentado.  Movimentos Sociais e Culturais, Projetos Sociais, Direitos Humanos, visibilidade e empoderamento feminino, Saberes e Fazeres são as temáticas de suas fotografias.

Também desenvolveu projetos onde foi curadora de diversas mostras nas áreas de cultura, cidadania e direitos humanos.

Exposições que participou como fotógrafa: ReExistir, Partiu para onde? É o Mandela, Faces da Paz, Corpus, Ubuntu, Foto Ceasa, Festival Hercule Florence, Folia de Reis, Do Samba ao Carnaval.

 

Outra busca também dentro da área da fotografia é o suporte da impressão, em algumas de suas exposições usou o tecido como tal suporte.

“ O tecido convida ao toque e também dá o sentido de “permitido tocar”. Eu busco, o que eu chamo de ‘o papel  social da fotografia’ onde quem  observa saí do papel de ‘passivo’ para interagir com a imagem. Acredito que as pessoas precisam mais se identificar com o outro, que precisam se ver mais no outro e perceber que esse ‘outro’ não é tão ‘outro’ assim, que ele pode ser eu”